sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O fim da Saga?

Lugar algum jamais me causou tanto medo como aquela sala de cirurgia.
Eu tremia incontrolavelmente.
O cytotec não havia feito efeito algum, não tinha jeito. 7 dias internada e nenhum sangramento. A enfermeira abriu a porta, colocou o avental aberto na frente e me mandou vesti-lo. Ela me levaria para a sala de cirurgia. Eu chorava silenciosamente. Meu corpo inteiro tremia. Eu não conseguia me controlar. Tentava, em vão, orar. A única coisa que vinha na minha cabeça: "Jesus, socorro!"
O medo nos paralisa. Eu tinha medo de sentir medo e a anestesia falhar.
Tinha medo de algo fosse feito errado.
Medo de sentir dor.
Mas foi tudo tão rápido que se eu soubesse teria feito antes. Anestesia, dormi. Em 15 minutos fizeram o que tinham que fazer. Acordei com uma enfermeira com cara fechada, colocando um potinho em cima do meu peito: “este é o material para você levar para o exame.”
Era meu bebê. Ou o que restou daquele corpinho minúsculo de seis semanas e três dias.
Eu sei que elas estão acostumadas com estas coisas, mas eu não. Voltei para o quarto, permaneci deitada por uma meia hora, peguei minhas coisas e fui para minha casa. Finalmente. Com meu bebê em um potinho.
Hoje eu o sinto mais vivo em mim do que quando o carregava. Sinto saudades. Uma saudade que somente quem vivenciou tal coisa sabe entender. Explicar é impossível.
É difícil até explicar como nós conseguimos amar um serzinho tão pequeno, em tão pouco tempo e este sentimento permanecer para sempre.
Acredito que Deus tem um plano para mim. Não faço a menor ideia do que seja, mas tenho certeza de que é algo maravilhoso. Posso confiar.

O mar se revoltou, quis me afogar, mas o meu Mestre me resgatou e acalmou meu coração.

A curetagem: 
abro este espaço para explicar como foi o procedimeto. Eu tive muito medo justamente por não ter uma informação a respeito do assunto, de pessoas lúcidas.
Entrei na sala de cirurgia as 15:00h e a enfermeira me colocou no soro.
As 15:15h o médico anestesista aplicou no soro a anestesia. Foi a geral. Não vi, nem ouvi, nem senti nada.
As 15:30h eu acordei com tudo pronto. A curetagem já havia terminado, o material colhido.
Aguardei meia hora até retornar para o quarto.

Fui embora cerca de uma hora depois, andando, sem dor.

Fiquei 15 dias sem fazer esforço e sem ter relações sexuais. No meu caso, fui para casa medicada com antibiótico e anti-inflamatório para tomar por 10 dias.

Na escuridão do dia

“Não houve progressão do desenvolvimento embrionário em relação ao exame prévio de 23\04\13) (IG: 10 semanas e 04 dias)”
Esta foi a conclusão do US, confirmando assim o que o meu coração já sabia: meu bebê não tinha mesmo mais vida.
Saí da clínica com uma mistura louca de sentimentos. Medo, tristeza, alívio.
Fui para casa, encontrei meu marido. Contei o ocorrido, fiz sinal com o corpo inteiro de que eu necessitava de um abraço. Sem sucesso. Chorei e fui para o consultório da velha GO. Aquela que me disse que a natureza era sábia. Ela olhou tudo e me disse que era pra eu ir para casa e esperar para que meu organismo expulsasse o meu bebê naturalmente. Caso isto não ocorresse em 15 dias, era para procurar um hospital. Era para fazer o mesmo no caso de febre. Fui para casa desnorteada.
Ter que ter uma rotina diante de algo assim foi como tomar banho nua no polo sul. Algo completamente fora do comum.
As pessoas me viam e queriam saber como estava meu bebê. Parabenizam a mim e meu marido e eu tinha que dizer a verdade.
No dia 04 de maio pensei ter sentido febre. Fiquei muito preocupada e pedi ao meu marido que me levasse ao hospital. Ele se negou. Disse que não tinha necessidade de sair de casa naquela hora da noite. Disse que parecia que eu estava enlouquecendo e que era para eu me controlar. Morri por dentro. Ninguém fazia ideia da minha dor. Mas ninguém tinha o direito de fingir que não doía.
Fui ao PS, me consultei e um médico amável me confortou. Disse que estava tudo bem comigo e que aquela febrezinha era, possivelmente de cunho emocional. Me explicou como tudo iria acontecer e se mostrou preocupado com meu estado. Isto me confortou como há muito eu não sentia.
11 de maio: “quadro ecográfico compatível com gestação inviável”. Mais um US. O medico queria fazer uma curetagem. Eu disse que era meu primeiro filho e que não queria me arriscar com um procedimento daquele cunho. Ele me pediu para retornar em uma semana. O que não foi possível.
No dia 14 de maio, nova US: “abortamento retido”. O médico plantonista resolveu me internar e usar o cytotec para que meu organismo eliminasse.
Dia 17 de maio, outro US:”quadro compatível com abortamento em curso”
Fiquei internada, usando cytotec por 7 dias. Não havia um dia em que eu não chorasse. Não havia um dia em que eu não blasfemasse. Eu simplesmente não entendia como eu podia estar ali ainda. Deus, me tira daqui! E nada acontecia. A ideia da curetagem me apavorava. Eu que jamais havia ficado internada e muito menos feito qualquer cirurgia, estava aguardando o pior momento da minha vida.
Implorava a Deus que meu organismo reagisse e nada. Ora o colo estava muito duro, ora estava ficando mole, mas nunca aberto. Não vi sequer uma gota de sangue, não tive nenhuma dor física. Aquilo parecia um pesadelo infindável. Medos, muito medos. Medo de infecções, medo da curetagem, medo de nunca mais poder engravidar.
Medo de que a noite caísse e eu tivesse que acordar no dia seguinte ainda na escuridão.






O tempo fechou

Terça-feira, 23 de abril. Eu e meu marido saímos cedinho de casa. Era o dia do US mais esperado de todos os tempos. Ver nosso bebê pela primeira vez, ouvir o coraçãozinho dele. Eu estava mais ansiosa em ver a reação do meu marido, do que com o que eu iria sentir.
A secretária me preparou. Eu me deitei. Aguardei o médico que entrou bastante sério. Sem muitas honras começou o exame. O silêncio. Revira de uma lado, revira do outro. Enfim ele me perguntou duas coisas: “é seu primeiro US?” “quando foi sua DUM?”(data da última menstruação). Eu expliquei que não sabia ao certo, mas achava que teria sido em fevereiro.
Ele fez cara de quem não gostou. Travei minha mandíbula. Segurei para não começar a tremer. Olhei para o meu marido com cara de quem não estava gostando nada daquele médico.
Doutor, está tudo bem?
“É cedo para dizer. Está com 6 semanas e 3 dias.
Ainda não foi possível escutar o batimento cardíaco.”
E isto é normal??
“As vezes, quando é muito pequeno, só é possível ouvir com mais semanas.”
Não, não gostei nada daquilo.
Ele pediu para que eu aguardasse 10 dias e repetisse o exame.
Saí de lá com o coração na mão. Sem sentir minha respiração. O que achava que era só um pensamento negativo era,agora, bem real.
Fomos embora.
Três dias depois fui para minha consulta com a GO. Mostraria os exames e aí aproveitaria para perguntar coisas triviais do tipo: o que posso comer, quando posso voltar para  a academia e tals. Mostrei os exames e estava tudo excelente. Mas o semblante dela mudou quando mostrei o US que dizia na sua conclusão: “gestação 06 semanas e 03 dias (=\- 1 semana). Embrião sem atividade cardíaca. Sugerimos reavaliação ecográfica em 10 dias.”
Não sei se fui inocente ou resiliente. Mas mesmo com aquele resultado na mão, não me desesperei. Era para repetir em dez dias, então era o que eu faria.
Ela pegou um circulo. Perguntou minha DUM, virou aquele círculo de um lado e de outro, balançou a cabeça e me disse para esperar os dez dias e depois levar o exame para ela ver.
Saí de lá apavorada... como ela podia me deixar tão preocupada?
Procurei a velha ginecologista. Peguei um pedido de exame para não ter que passar pelo OS. Fui para casa e chorei.
Nesta noite sonhei que eu sangrava enquanto dormia e foi horrível!

Não esperei os tais dez dias. Esperar significava me matar um pouquinho a cada dia.
O tempo estava fechando pra mim

O sol está lá fora

Está gravidíssima!! 
Foi o que disse minha GO ao olhar meu BETA no dia 09 de abril. Me pediu os primeiros exames pré natais e no mais, estava tudo bem.
Muito diferente de tudo o que eu temia, eu e meu marido estávamos muito felizes. Ele fazia planos para nosso bebê. Contava para todo mundo que encontrava pela frente. Reunimos a família e demos a noticia. Havia um novo serzinho que iria fazer parte da nossa história. Choro, emoções, alegrias. Abraços, sorrisos, fotos.
Meus pais não puderam estar presentes, então combinei com minha amiga gravidinha de irmos no fim de semana para visita-los e compartilhar dos nossos bebês.
No dia 13 de abril, saímos bem cedo. Pegamos a estrada e fomos falando sobre nossos planos de mães.
Os meus planos era lindos, mas não muito consistentes.
Eu tinha medo de dizer e parecer negativista, mas o fato era: eu não me sentia grávida. Como eu saberia o que era estar grávida se nunca havia ficado antes?
Não contei nada a ninguém sobre os meus pensamentos nebulosos. Mas meu coração me dizia o tempo todo que algo estava muito errado.
Eu olhava para minha amiga e via um brilho diferente... um jeito de falar radiante. Aquilo não tinha nada a ver comigo. Ela estava entusiasmada e eu apagada.
Saímos para comprar umas roupas de gestante. Ela mega animada, fazendo planos de como amamentaria com as novas vestes com botões na frente e eu achando tudo muito estranho. Eu queria achar a graça naquilo tudo, mas não conseguia.
Ela babava nas roupinhas de bebê, eu não conseguia querer comprar nada para o meu filho. Havia um sol que brilhava nela, mas não em mim.
Achava tudo lindinho, mas... algo não se encaixava.
De volta em casa, a rotina voltou.
Eu só teria consulta para mostrar os exames pré natais no dia 25.
No dia 22 de abril cheguei correndo em casa para pegar o material de um curso e resolvi fazer um pit stop para o pipi. Quando passei o papel higiênico achei que tivesse visto uma mancha marrom. Me assustei. Passei novamente e não tinha nada, mas aproveitei o ‘ensejo” para ir ao PS. Chamei o marido e lá fomos nós... eu chorando e ele sério, calado.
A GO que me atendeu disse que estava tudo bem. Não havia sangramento nenhum, o colo do útero estava fechadinho e meu bebê protegido. Pediu para que eu ficasse em casa por dois dias. Repouso absoluto só por uma questão de segurança. Depois disto, que retornasse ao hospital para fazer um US. Só para ver como estavam as coisas.

Hoje eu acho que Deus começou a me confortar muito antes de tudo o que eu podia imaginar que poderia acontecer. E sou grata a Ele por isto, todos os dias.

E o sol brilhou

“...a natureza é sabia.” Quanto mais eu me lembrava desta frase, mais inconformada eu ficava.
Eu não tinha tanto tempo a perder! Estava ficando velha...quanta ironia!
Não dava mais para esperar sequer um dia. Resolvi procurar outro médico. Peguei o livrinho do plano e comecei a ligar. Consegui uma que me encaixaria em uma semana.
Uma semana e lá estava eu, em uma sala de espera cheia de grávidas! Comecei a pensar que talvez eu jamais estivesse ali pelo mesmo motivo. Tinha algo errado comigo e eu precisava descobrir. Entrei, me sentei e comecei a contar todo o ocorrido para a minha nova GO (ginecologista obstetra) . Ela me pediu um BETA HCG e disse que assim que ficasse pronto era para eu voltar lá que ela me passaria algo para fazer a M descer. Ufa! Lá vou eu, mais um BETA?? Ok, eu faço, pelo menos ela vai me medicar...
Passei no laboratório, colhi o sangue e fui embora. O resultado sairia no mesmo dia as 16 h.
As 17 h me lembrei do exame, entrei no site. Olhei o resultado. Mas cadê o “positivo” “negativo”. Ele era qualitativo. Valor: 31.000 e lá vai bolinha...
Huuum, o que será que deu nesse exame? Isso é 3,0 ou 0,3 ou 300 ou 3000?? Sabe quando o cérebro não entende o que vê?? O meu estava confuso. Tremi, não entendi. Tremi novamente. Fui para casa. Liguei para uma amiga que acabara de descobrir uma gravidez, ela havia feito o qualitativo, o tal “positivo” “negativo”, não podia me ajudar. Liguei para minha mãe, ela nunca tinha feito um. Não é possível, vai ver ela não lembra! Comecei a tremer ainda mais ...
Depois de muuitas horas tentando entender, a ficha caiu. Eu estava grávida! Como?? Dãamm...
A parte difícil era contar para o marido. Mas eu precisava.
No dia seguinte (05 de abril) levantei cedo, comprei flores, escrevi em um cartão algo do tipo “dentro de mim agora batem dois corações por você” e coloquei o exame junto. Escrevi  POSITIVO bem grandão e saí correndo. Não queria estar nem perto quando ele encontasse.
Esperei a manhã e a tarde toda que ele me ligasse. Meu coração parecia que ia sair pela boca. No fim do dia ele me mandou uma mensagem: “venham para casa, vamos comemorar”.

Respirei mais aliviada.

A natureza é sabia

Desde que me conheço por gente, sempre desejei ser mãe. Por motivos múltiplos só consegui "concretizar" isto este ano.
Ser mãe com 35 depois dos 30 não era um conto de fadas propriamente dito. Há uma certa dificuldade. Há quem diga que a possibilidade de engravidar espontaneamente entre 35 e 39 anos de idade é 50% menor do que entre os 30 e 34 anos. Além do fato de não se ter mais tanto tempo para um tratamento no caso de descobrir algum probleminha.
Parei com a pílula em agosto de 2012 e fui levando uma vida normal, esperando pacientemente que uma hora aconteceria. E aconteceu...
Em fevereiro deste ano minha menstruação (M) simplesmente não veio e eu comecei a ficar preocupada. Pesquisava na internet sobre endometriose, pólipos, cistos, enfim, qualquer coisa que fosse a causa do sumiço da minha menstruação. Até que tomei uma decisão: procurar um médico. Fui para uma consulta de rotina, minha ginecologista me pediu um US (ultrassom) e um BETA HCG.  Pe-ra-í, como assim? Eu não estou grávida! Ok, ok, eu faço... corri para o laboratório e colhi o sangue, passei na farmácia e comprei um teste. O resultado do BETA só sairia no dia seguinte a partir das 14 h e eu queria saber antes, pela manhã.
Cheguei em casa, liguei para marcar o US. Consegui uma vaga para dali a 16 dias.
Pela manhã fiz o teste com a primeira urina e adivinhem? Duas listras. Uma forte e outra beeeem clarinha, praticamente invisível. Olhei de novo e pensei: será que é assim mesmo, eu fiz algo errado ou está com defeito? Não sei, enfim, NEGATIVO. Ok, eu sabiiia que não estava grávida.
Hoje eu sei, pela experiência de outras amigas, que uma listra clara ou quase invisível é praticamente um positivo.
Antes que houvesse tempo para pegar o resultado do BETA não me senti bem. Tive febre e calafrios. Tomei um banho e deitei embaixo de um monte de cobertas. Batendo o queixo comecei a pensar: e se eu estiver grávida? E se eu estiver grávida e com dengue? E se não for dengue? E se eu estiver grávida e com uma doença grave? Eu estava, finalmente, começando a ser mãe. Levantei, peguei minhas coisas, chamei meu marido e fomos ao PS.
Detalhe: meu esposo não queria um filho, nem podia sonhar com esta possibilidade. Ainda estávamos tentando acertar esta parte das nossas incompatibilidades.
Entrei no consultório, disse que achava que estava com dengue, mas não podia dizer que achava que estava grávida. Como assim eu daria uma notícia tão importante ao meu marido daquele jeito?
A médica pediu exames de urina e de sangue e me pediu para aguardar que me colocariam no soro. Saímos do consultório, fingi que havia me esquecido de dizer algo, voltei e disse: posso estar grávida.
Ela me olhou e disse: tudo bem, não vou te passar nada que possa prejudicar você ou seu bebê.
No dia seguinte, medicada contra uma infecção urinária, entrei no site do laboratório e fui ver o resultado do BETA: NEGATIVO. Ufa! Ainda bem.
Ok, eu sabia que daria negativo.
Entrei na internet, fucei tudo e mais um pouco na tentativa de descobrir primeiro que o médico o meu "problema", e nada. E tudo. O jeito era esperar o US.
Dia 15\03\13 fui fazer o tão esperado US. Laudo: “exame ecográfico sem evidências de anormalidades”. Liguei no mesmo dia para a ginecologista. Ela tinha que me atender e dar um jeito na minha situação.

Estava tudo bem no meu exame a não ser pelo "erro" do médico que fez o exame e não percebeu, segundo a minha ginecologista, que minha menstruação estava prestes a descer. Havia uma mancha branca indicando a formação de sangue. Minha ginecologista olhou pra mim e disse: "você vai menstruar. Se não acontecer daqui uma semana, volte que vou receitar algo para que ela desça. Não se preocupe, a natureza é sabia."

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Será que vai chover

Hoje amanheceu com o maior jeitão de chuva. Uma névoa vinha do oceano, escurecendo o dia. Mas estava abafado, em nada lembrava os felizes dias de inverno.Tudo bem parecido com meu humor de hoje. Ansiosa, nervosa, chorosa: o tempo abriu  fechou pra mim.

Dia 21 fez 4 meses que fiz uma curetagem por causa de um aborto retido (assunto para outro post). Até a um tempinho atrás eu contava os dias, agora arredondo para meses. Desde então nunca mais vi a cara da menstruação bandida. Resolvi adotar este nome por um motivo simples: quando ela aparece nos rouba o sonho de ser mãe.

Agora vem a redundância: eu quero que a bandida venha. Não para me roubar sonho algum. Diferente de outras épocas, agora ela me devolverá a chance de voltar a sonhar... talvez ela não seja tão má. Na verdade ela é necessária como uma chuva no inverno seco e tão normal quanto o sol quente do verão. Ela é a referência de que tudo está certo e que...tcha-ram!! Estou ovulando e posso engravidar!
A conclusão que minha GO (ginecologista obstetra) chegou é que não estou ovulando, por este motivo não menstruo. Solução: tomar UT (Utrogestan). O objetivo é que uma "boa" dose de progesterona me faça ovular e consequentemente a bandida reaparecerá. Ou não, quer dizer, vai que eu ovule e este óvulo seja fecundado e ... o resto dá para imaginar. Loucura, loucura.....
Tomei 10 comprimidos de UT e agora vou esperar 10 dias sem ele aguardando a tão esperada bandida. Repetindo este processo até terminar uma cartela de 30 comprimidos. Caso não dê certo, um próximo passo desconhecido será tomado. De antemão já sei que vou fazer uso de algum estrógeno. Depois retorno para contar.
Teoricamente comecei o UT em "qualquer" dia do ciclo (na verdade comecei no 2º dia segundo minha TB. Sim eu acompanho diariamente minha temperatura basal embora minha GO tenha dito que isto é coisa do passado)
Dúvidas, dúvidas! Muitas perguntas têm invadido meus pensamentos:
1º- Será que estou grávida?
2º- Será que vou ovular depois de parar o UT?
3º - Será que o UT irá antecipar minha ovulação?
4º - Minha TB está baixinha. Mas a progesterona faz a temperatura subir. Sobe TB!! Como pode isso?
Sintomas que tive usando o UT: muuuuito sono, muito sono, enjoo, retenção de liquido e acne. Ja li relatos de que o muco cervical aumenta com o uso do UT. Não aconteceu comigo. Nada de lubrificação.

No que depender do meu humor afirmo que, com certeza, a bandida está próxima.Já sei, vou fazer a dança da bandida chuva!  Até porque abriu um mega sol agora.